Entre fole, violão e cavaquinho, Jorge Simas e Nestor do Cavaquinho são recebidos por Luizinho Calixto
Campina Grande
I
04 de setembro de 2018
Luizinho Calixto no MAPP / Foto: Joyce Lima
Em parceria firmada com o projeto Sextas Musicais produzido pela PROCULT, o Programa Gente Nossa deu a largada na temporada 2018 recebendo Luizinho Calixto, ele que já foi homenageado por nossa equipe no ano de 2016, para acessar o programa só clicar: < http://reporterjunino.com.br/2016/06/14/gente-nossa-apresenta-luizinho-calixto-e-a-heranca-dos-oito-baixos/> . No entanto, esse ano ele trouxe convidados, os músicos Jorge Simas e Nestor do Cavaco.
O carioca Jorge Simas nasceu em 14 de agosto de 1953, desde criança foi cativado pela música, devido a seu pai que era músico amador. Aos cinco anos de idade já dava seus primeiros toques no acordeon, porém com a morte de seu pai, aos 9 anos aposentou o instrumento e se afastou da música. Sua paixão só ressurgiu na adolescência quando começou a tocar cavaquinho e bandolim, compondo sua primeira música intitulada “Luz Vazia”, com o passar dos anos começou a tocar violão e ganhar vários prêmios em festivais musicais. Quando cursava engenharia e não pensava em ser músico começou a ter ligação com o choro através do Bar Suvaco de Cobra, daí começou a participar de serestas e rodas de samba, fazendo pequenos shows. Após se formar em engenharia em 1980 pela UERJ, entrou para a Escola Nacional de Música onde aprendeu arranjo e composição. Ao longo de sua carreira já compôs vários estilos musicais, e gravou mais de 5 mil faixas com grandes intérpretes da música popular brasileira Beth Carvalho, Gilberto Gil, Chico Buarque, Toquinho, Djavan, Clara Nunes, dentre outros.
Luizinho, Jorge e Nestor / Arquivo Pessoal
Roniere Soares tem ao longo do tempo produzido letras para vários hinos e canções. Destaque para o hino dos municípios de Boa Vista e Massaranduba, o hino do centenário do Campinense Clube e também o da Escola Técnica Redentorista.
Na oportunidade, o artista fez o lançamento do seu mais recente trabalho, o cordel intitulado de “Romance da cruz do Gavião: O bandido que virou bendito”, o décimo segundo da sua trajetória como escritor de folhetos de cordel.
A conversa poética também versou sobre outros importantes momentos de sua carreira, como, por exemplo, a produção do documentário “Os trinta poetas” que eterniza a história de poetas populares, que de acordo com Roniere, muitas vezes não recebem o reconhecimento necessário.
Roniere mostrou que através de sua arte é capaz de eternizar momentos e despertar emoções, na maior parte dos casos, escondidas. O multiartista que se enche de orgulho para contar a história e as estórias de Boa Vista, mostrou que também é Gente Nossa!